Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009

Contentamento

“A nossa visão ocidental está de tal forma obcecada pelas emoções negativas que até mesmo a pesquisa científica a elas se prendeu. Das 5 emoções ditas “fundamentais” – desgosto, medo, cólera, tristeza e contentamento - só há uma positiva.

                As emoções negativas são úteis. O medo ou a cólera permitem-nos focalizar fortemente a atenção para aquilo que devemos proteger de imediato. Por isso, reduzem o nosso campo de consciência e fecham-nos aos outros, como se gritassem: “Pensa em ti primeiro”! Em contrapartida, a inspiração que sentimos perante a grandeza de alma de alguém que admiramos, ou mesmo perante a imensidão de uma paisagem ou harmonia de um jardim, conduz a um movimento inverso. Mais do que nos fechar, abre-nos o espírito e o coração para novas maneiras de ser e receber, que nos liga afectivamente aos outros – é segregada pelo cérebro e este é estimulado pelas emoções que fazem bater o nosso coração. Abunda no aleitamento, tanto quanto no orgasmo de uma relação em que o amor está no primeiro plano. É também libertada assim que somos tocados pelo exemplo de alguém que admiramos.

                Esta harmonia do amor vem-nos recordar que é através dos laços que estabelecemos com os outros que tocamos naquilo que há de mais belo em nós. Aquilo que o mundo tem para nos oferecer e aquilo que nós almejamos levar-lhe.”

                                                                                                                          David Servan - Shreiber

 

                Que bom podermos saborear a generosidade desta vida que nos pertence a todos!

 

       

              Soube-me bem: Receber o e-mail de uma ex-aluna que voltou para o Brasil, mas permanece no meu coração.

 

             Foi inspirador: Conhecer um pouco melhor o projecto "Playing for Change: Songs around the world" cujo conceito é o de que  a música é um factor comum de agregação entre diferentes culturas, etnicidades e regiões.

 

              Agradeço: A ternura da Joice.

 

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publicado por descobrirafelicidade às 16:40
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De Nucha a 23 de Outubro de 2009 às 18:13
Teresa,
Este projecto é muito giro.
Quando o conheci lembrei-me de um livro que li "O Solista"...
A música pode ser terapêutica e congregadora.
Tão longe e tão perto...tipo, "não há longe nem distância"!
Bom fim de semana.
Nucha
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