"A amizade é o resultado de encontros bem sucedidos."
Alberoni
Como observa Alberoni, no encontro há uma sinergia de dois destinos. Percorre-se um pedaço de estrada em conjunto em "direcção à descoberta daquilo que, para cada um, é a coisa mais importante".
Na caminhada da amizade há uma descoberta da singularidade e complementaridade de cada um; há uma alegria tranquilizadora que nos acompanha sempre porque sabemos que o amigo está connosco.
Soube-me bem: A manhã na praia.
Foi inspirador: Reler alguns testemunhos do livro "6 milliards d´Autres" que faz parte do projecto de Yann Arthus-Bertrand. Para quem não viu o livro sugiro dar uma vista de olhos no site:
En 2003, après La Terre vue du ciel,
Yann Arthus-Bertrand a lancé avec Sibylle d'Orgeval et Baptiste Rouget-Luchaire le projet "6 milliards d'Autres". 5.000 interviews ont été filmées dans 75 pays par 6 réalisateurs partis à la rencontre des Autres.
Du pêcheur brésilien à la boutiquière chinoise, de l'artiste allemande à l'agriculteur afghan, tous ont répondu aux mêmes questions sur leurs peurs, leurs rêves, leurs épreuves, leurs espoirs :
Qu'avez-vous appris de vos parents ?
Que souhaitez-vous transmettre à vos enfants ?
Quelles épreuves avez-vous traversées ?
Que représente pour vous l'amour ?...
Agradeço: O encontro improvável deste livro aqui em Portugal.
"Tens ainda por abrir
Desde o dia em que nasceste
Tantos dons que Deus te deu
Tantos dons por explorar."
Hafiz
Creio que é algo que deverá estar sempre presente nas nossas mentes: Cada um de nós possui um talento especial para oferecer aos outros.
Todos fomos contemplados com talentos, dons, capacidades específicas que se mantêm, em grande medida, inexplorados. Será graças ao nosso esforço e à nossa decisão que eles serão descobertos.
Como nos diz Deepak Chopra devemos focalizar-nos naquilo que temos de especial e perguntar-nos todos os dias: "Como posso ajudar?".
Eis o desafio que nos coloca Stephen Covey no seu livro "O 8º Hábito":
1. De que necessidades me apercebo (na minha família, na minha comunidade, no lugar onde trabalho)?
2. Será que sou possuidor de um verdadeiro talento que, uma vez disciplinado e praticado, me permita satisfazer aquelas necessidades?
3. Será que a perspectiva de satisfazer aquelas necessidades vai fazer irromper a minha paixão?
4. Será que a minha consciência (lei moral interior, é capaz de subordinar o ego a um propósito, causa ou princípio mais elevado, diz-nos que meios e fins são inseparáveis e que os fins já estão implícitos nos meios) me impele a passar à acção e a envolver-me?”
Soube-me bem: Ler o livro "Outras cores" de Orhan Pamuk.
"Levar um livro no bolso ou na mochila. particularmente em momentos de tristeza, é estar em posse de um outro mundo, um mundo que pode trazer-nos felicidade."
Foi inspirador: Ver as pinturas de Michel Rausher (www.michelrauscher.com).
Agradeço: A ajuda inestimável do meu filho Afonso que possibilitou o nascimento do meu blog. Sem ela não estaria aqui e agora.