Domingo, 21 de Fevereiro de 2010

Pourquoi tu es vivant?

 

“Após anos e anos de assistência a pessoas que vivem os seus últimos momentos, não sei muito mais sobre a morte em si mesma, mas a minha confiança na vida não tem senão aumentado. Vivo, sem dúvida, mais intensamente, com uma consciência mais aguda, aquilo que me é dado viver, alegrias e tristezas, mas também todas essas pequenas coisas quotidianas, que são óbvias, tal como o simples andar ou respirar.

Talvez me tenha tornado mais atenta aos que me rodeiam, consciente de que não os terei sempre ao meu lado, desejosa de os descobrir e de contribuir, tanto quanto puder, para que eles venham a ser aquilo para que são chamados.

(…) E muitos moribundos, no instante de deixarem a vida, nos têm lançado esta mensagem pungente: Não passem ao largo da vida, não passem ao largo do amor.”

                                                                                                                                    Marie de Hennezel

 

 

 

« Pourquoi tu es vivante? Pour avoir envie de tout. Il faut mourir  vivant, il faut gouter à tout ! »

"Elle m`a dit d`apprendre à être contente".

 

Palavras pronunciadas no bonito filme "Ponette" de Jacques Doillon em que a criança Ponette tem de lidar com a morte da mãe.

 

 

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publicado por descobrirafelicidade às 10:57
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2 comentários:
De Caminhando... a 22 de Fevereiro de 2010 às 22:24
Lindas estas palavras Teresa! Lindissimas acrescento!!
Penso que ao "testemunhar" a ida de alguém ou perder alguém perto de nós nos faz reflectir relativamente à real importancia da vida. Ao mágica que ela é e ao pouco tempo que temos para a saborear, bem como as pessoas que dela fazem parte e por quem tanto amor temos.

Há que de facto viver e, para mim, ainda um pouco verdinha nestas andanças, digo que a melhor maneira maneira de não passarmos pela vida é vive-la, aproveitando quem nela temos e não deixar de cheirar, sentir e tocar. Sabendo que sem amor não existe Vida.

Um beijo grande e uma calorosa semana.
De descobrirafelicidade a 23 de Fevereiro de 2010 às 20:23
Também me tocaram muito, tanto as palavras do livro da M. de Hennezel, como o filme Ponette. O livro ajudou-me a compreender o período que antecedeu a morte do meu Pai e o filme foi muito marcante - considero-o um dos filmes da minha vida. Fiquei feliz em poder partilhar um pouco de cada um contigo: Bom sentir que também os "SENTISTE". Obrigada Joana

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