“Após anos e anos de assistência a pessoas que vivem os seus últimos momentos, não sei muito mais sobre a morte em si mesma, mas a minha confiança na vida não tem senão aumentado. Vivo, sem dúvida, mais intensamente, com uma consciência mais aguda, aquilo que me é dado viver, alegrias e tristezas, mas também todas essas pequenas coisas quotidianas, que são óbvias, tal como o simples andar ou respirar.
Talvez me tenha tornado mais atenta aos que me rodeiam, consciente de que não os terei sempre ao meu lado, desejosa de os descobrir e de contribuir, tanto quanto puder, para que eles venham a ser aquilo para que são chamados.
(…) E muitos moribundos, no instante de deixarem a vida, nos têm lançado esta mensagem pungente: Não passem ao largo da vida, não passem ao largo do amor.”
Marie de Hennezel
« Pourquoi tu es vivante? Pour avoir envie de tout. Il faut mourir vivant, il faut gouter à tout ! »
"Elle m`a dit d`apprendre à être contente".
Palavras pronunciadas no bonito filme "Ponette" de Jacques Doillon em que a criança Ponette tem de lidar com a morte da mãe.