Do colo da minha Mãe; das formigas que encheram as minhas sandálias num passeio que fiz com os meus Pais; da semi-luz ao fundo do corredor, à noite, quando estava deitada; do conforto, da luz da minha Mãe…
“Frequentemente (mas nem sempre) a essência da infância e consequentemente a essência da sua visão do mundo é recolhida da “primeira memória” (…)
Não é de admirar, portanto, que o sabor destas memórias iniciais seja frequentemente o mesmo que o dos sentimentos mais profundos da pessoa sobre a natureza da existência.”
Scott Peck
Quando pensei em qual seria a minha primeira memória, achei que era realmente muito difícil recordar-me dela, até porque não sei até que ponto, o que tenho, são memórias reais ou associadas a fotografias da minha infância. Mas não! Tenho mesmo uma “1ª memória” que é a minha Mãe. E a minha Mãe simboliza tudo o que há de bom no mundo. Talvez por isso, a minha visão da existência também continue a ser a de um lugar de acolhimento.
De solnocoracao a 15 de Fevereiro de 2010 às 16:34
Obrigada pela partilha! Sinto tanto isto e é tão verdade! A sua Mãe habita já a eternidade e por isso celebramos sempre a sua vida! Beijos muito especiais!
Teresa, Deixas-me a pensar na minha primeira memória...ups não sei se sei...ainda! Foi bom teres partilhado aqui a tua mãe e esse poema. Assim vais descobrindo a felicidade. Que bom. Abraço-te, Nucha
Antes de mais peço desculpa por só agora te deixar aqui o meu bjo, tendo em conta que quando publicaste este post julgo que te fazia falta um pouco de mimo.
É notorio o carinho e a estima que tens pela tua Mãe e igualmente a saudade que tens dela. Que a mantenhas sempre assim no teu coração pois, te-lo-às sempre com um especial conforto.
Um beijo muito grande e deixa-me dizer-te de forma bastante sentida que: Gosto muito de ti e, é muito bom ter-te no meu coração.
Joana Não tens que pedir desculpas nenhumas Joana: Esta não é a única casa que habitas. Felizmente há uma, para além desta, em que estás sempre presente. Quanto ao carinho que nutro pela minha Mãe tens razão, mas sabes ela deixou-me uma bagagem de mimo que me preenche e, apesar de sentir a sua ausência física sinto-a sempre presente em mim. Também gosto muito de ti e abraço-te com ternura
Teresa: É bom ver por aqui a tua mãe... É bom poder conhecê-la. Posso imaginar as saudades que tens dela, embora a tragas dentro de ti, eu sei amiga. O teu sorriso está igual de fresco. Bonito constatar. Abraço grande
É como dizes Marta: Trago-a sempre em mim. Obrigada pelo que falaste do sorriso: Fiquei toda envaidecida... Não vou esquecer. Beijo grande de boa noite