Domingo, 16 de Maio de 2010

Amizade, respeito e liberdade

“Creio que a amizade, como o amor do qual ela participa, exige quase tanta arte como uma figura de dança bem conseguida. É preciso muito entusiasmo e muita contenção, muitas trocas de palavras e muitos silêncios. E sobretudo, muito respeito – esse sentimento da liberdade dos outros, da dignidade dos outros, a aceitação sem ilusões, mas também sem a menor hostilidade ou o menor desprezo por um ser tal como ele é.”

Marguerite Yourcenar

 

A amizade que nos ilumina é a que compreende que o amigo é livre para fazer e ser. Por vezes, quando nos sentimos inseguros procuramos a segurança no exterior agarrando-nos à pessoa mais próxima como se de uma muleta se tratasse. Devemos lembrar-nos sempre que ninguém é nossa propriedade. Há relações que morrem por asfixia. O caminho da amizade é um caminho de respeito e liberdade.

Deixo uma história já bem conhecida, mas que gosto muito de relembrar.

 

“Certo dia, um rapaz de 13 anos passeava pela praia com a mãe. A dado momento, olhou para ela com insistência e perguntou:

- Mamã, o que poderei fazer para conservar um amigo que tive muita sorte em encontrar?

A mãe pensou durante alguns momentos, inclinou-se e recolheu um pouco de areia com as mãos. Com as palmas viradas para cima, apertou um punho com força. A areia escapou-se entre os dedos. E quanto mais apertava o punho, mais a areia escapava. A outra mão, pelo contrário permanecia bem aberta: Nela a areia que tinha apanhado mantinha-se intacta.

O rapaz observou maravilhado o exemplo que a mãe lhe dava, compreendendo que apenas com abertura e liberdade se pode manter uma amizade e que o facto de tentar retê-la ou encerrá-la significa perdê-la.”

 

Soube-me bem: Ver este vídeo

Ouvir e recordar Nina Simone

Agradeço: A liberdade da amizade.

 

PROPONHO PARA REFLEXÃO

 

Estas palavras de Francesco Alberoni:

Nenhuma forma de amor tem tanto respeito pela liberdade do outro como a amizade.Esta chega a pontos de extrema delicadeza. Por exemplo, se um amigo fez qualquer coisa por nós, qualquer coisa que tenha sido útil, ficar-lhe-emos reconhecidos, mas evitaremos perguntar-lhe porque o fez. O amigo não me deve dar explicações. É perfeitamente correcto que eu não as procure. Não devo analisar o seu comportamento, tentar encontrar as suas motivações. O acto do amigo deve manter-se, até ao mais profundo, um acto livre. Se eu procurar explicações, posso sempre encontrar uma razão, uma  justificação, um interesse. (…) O acto apenas é livre antes de ser completado. Até ao ultimo momento podemos faze-lo, ou não, e ninguém sabe aquilo que escolheremos. Por isso, não nos interroguemos sobre porque é que o amigo agiu assim. Porque nós queremos sempre considerá-lo livre, no acto criador de vida, quando tudo era possível, e ele livremente escolheu assim."

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Domingo, 14 de Março de 2010

A ressonância mútua- Parte II

 

 

Segundo a obra Huainanzi existe uma influência e resposta mútua entre todos os seres – uma ressonância mútua como aquela que se produz entre dois instrumentos musicais. O modelo da construção do cosmos seria justamente o da harmonia musical. 

 

                A harmonia mútua entre cordas semelhantes é a imagem da linguagem afectiva espontânea entre os seres. Esta melodia revela-se, por exemplo, na perfeita sintonia existente entre certas pessoas, nas transmissões de pensamento, nas coincidências…

 

                Mais uma vez, hoje, senti esta interligação entre tudo e todos, esta linguagem afectiva espontânea quando me preparava para aqui escrever e vi o vídeo do último post da minha amiga Joana caminhoparaaliberdade.blogs.sapo.pt/40805.html  Este vídeo que já tinha visto noutra altura e tanto me tinha tocado, suscitou, em mim, uma outra oportunidade de sentido ao que pretendia escrever. Pretendia falar da força dos pequenos gestos, da importância dos "pequenos nadas" que fazem surgir as grandes rotas. O vídeo que a minha amiga connosco partilhou é eloquente.     

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A ressonância mútua - Parte I

O destino, assim como tudo o que é humano não se manifesta em abstracto, encarna-se numa qualquer circunstância, num pequeno lugar, numa cara amiga ou num nascimento paupérrimo nos confins de um império.

Nem o amor, nem os encontros verdadeiros, nem sequer os profundos desencontros são obra das casualidades, estão-nos, sim, misteriosamente reservados. Quantas vezes, na vida, me surpreendi por nos cruzarmos, entre as multidões de pessoas que existem no mundo com aquelas que, de alguma maneira possuíam as tábuas do nosso destino, como se tivéssemos pertencido à mesma organização secreta, ou aos capítulos de um mesmo livro! Nunca soube se os reconhecemos porque já os procurávamos, ou se os procuramos porque estão perto dos confins do nosso destino.

O destino mostra-se em signos e indícios que parecem insignificantes, mas que reconhecemos depois como decisivos. Assim, muitas vezes, parece-nos que andamos perdidos na vida, quando, na realidade, caminhamos sempre com um rumo bem definido, por vezes determinado pela nossa vontade mais visível, outras, talvez mais decisivas para a nossa existência, por uma vontade ainda desconhecida até para nós próprios, mas não obstante poderosa e incontrolável que nos vai fazendo caminhar para os lugares onde devemos encontrar-nos com seres ou coisas que, de um modo ou de outro, são, ou foram, ou virão a ser, primordiais para o nosso destino, favorecendo ou contrariando os nossos desejos aparentes, ajudando ou criando obstáculos às nossas ansiedades e, por vezes, o que parece ainda mais assombroso, demonstrando amplamente que estamos mais despertos do que a nossa vontade consciente.”

                                                                                           Ernesto Sabato

 

 

 

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Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2009

Balanço e paragem

 

“As pequenas “pausas de reflexão” constituem momentos retemperadores, que ajudam a tomar fôlego para o caminho que está por percorrer. Por momentos, o “encerrar para balanço” ajuda a encontrar um sentido mais rico no que se fez, naquilo que se fruiu, ou que nos desagradou; cria-se um pouco mais de lastro para continuar a navegar.”

                                                      Vasco Prazeres

 

            O que de melhor me aconteceu neste ano de 2009 foi o aparecimento de três pessoas na blogosfera que se tornaram minhas grandes amigas: A Marta, a Nucha e a Joana. Primeiro, apareceu a Marta com a sua compreensão, profundidade, serenidade e palavras sempre enriquecedoras cuja leitura me acrescenta e delicia. Em seguida, apareceu a Nucha com a sua autenticidade, garra, dádiva e imensa humanidade. E depois, a Joana com a sua ternura, sensibilidade, frescura no ser e meigo coração. A beleza interior que estas amigas irradiam iluminou os meus dias do ano de 2009. Foi em Agosto que iniciei este blog. Sempre muito avessa ao mundo virtual, aventurei-me. Uma aventura que só me tem dado alegrias e me permitiu, também, conhecer blogs maravilhosos, alguns dos quais nunca comentei, mas têm sido uma grande companhia a que recorro, como se recorre quando se precisa de um ombro amigo.

            No entanto, neste momento preciso parar: Preciso ganhar lastro. Só não queria era deixar de agradecer, antes desta paragem, o tudo que me tem sido oferecido nestes quatro meses.

            E… Desejar, a todos, um Natal pleno de luz e uma imensidão de amanhãs coloridos a rechearem o ano de 2010.

http://www.jacquielawson.com/viewcard.asp?code=2009810796006&source=jl999%5Cohttp://www.jacquielawson.com/viewcard.asp?code=2009810796006&source=jl999CTRL+Clicktofollowlink%5Ct_blank

           

            Soube-me bem, foi inspirador e agradeço o e-mail da minha amiga Nhó (Lavínia) que fala, no fundo, da essência da felicidade:

 

"Deliciei-me a percorrer alguns dos blogs que apareceram associados ao teu.  Apeteceu-me também escrever e deixar-me falar...  Apeteceu-me dizer que não é tanto procurar a felicidade quanto encontrá-la e, isso, sempre acontece dentro de nós, e que para isso, é bom acontecer uma espécie de sincronicidade entre o que vivemos fora e dentro de nós, dos nossos vários corpos.  E que a felicidade não é mais do que um estado de bem-estar físico, espiritual, anímico, connosco, com os outros e o mundo á nossa volta.  Fazer sopas ou bolos deliciosos, regar vasos e caminhar por jardins, ruas desertas ou á beira-mar, bordar, pintar, Servir, sorrir, dizermos bom-dia ao dia... respirar fundo, cheirarmos a nossa casa ou os que mais amamos... são tudo só pequenas maneiras de chegarmos até Ela porque ela não é complicada; nós é que complicamos muuuuiiiiito!  E a tal porta interior que abre para dentro, é por vezes muito perigosa de abrir...o que encontraremos lá?  E, de não ser aberta, as dobradiças já estão enferrujadas! Só há um segredo e esse segredo está num óleo, o óleo do Amor.

(...)

No fundo, o sorriso é a mais curta distância entre duas pessoas e, no fundo, o Caminho para a Felicidade liga-se ao Caminho da Sageza."

               

 

O futuro é o tecido do presente. Acreditemos no maravilhoso do amanhã, levando connosco o melhor do hoje.

 

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Sábado, 28 de Novembro de 2009

Gentileza

“Ser gentil torna-me feliz e estar feliz torna-me gentil.

                                                    Christophe André

  

 "Não serão nossos gritos a fazer a diferença e sim a força contida em nossas mais delicadas e íntegras açcões."

                                                  Leonardo Boff

 

 

Ontem cheguei a casa com uma sensação de mal-estar que achava ser fruto de circunstâncias exteriores. Depois pensei um pouco melhor e concluí que não era do exterior, mas sim do meu interior, da forma intempestiva como tinha reagido a factores externos. Sinto que uma grande aprendizagem ainda tem de ser feita por mim e este ano está a proporcionar-me muitas oportunidades de a fazer. Uma aprendizagem que diz respeito, sobretudo, à gentileza. Creio que a maioria das pessoas que me conhece me considera gentil, mas tenho a consciência de que um grande trabalho ainda tenho de fazer para o ser realmente.

O meu mal-estar de ontem era fruto da culpabilidade que sentia pela minha reacção agressiva tida nessa a manhã. Sei-o agora, com maior consciência, que acabei de ler os artigos relativos ao lançamento, pela revista Psychologies, do “Dia da Gentileza” em França – talvez não fosse má ideia fazê-lo em Portugal também.

Parece que no mundo competitivo em que vivemos – em que dominam as relações de força – a “gentileza” não tem uma conotação lá muito positiva, sendo associada, de alguma forma, a uma fraqueza. E, no entanto, a gentileza é a nossa “ecologia relacional”. Ela existe em todos nós, bastando um pequeno gesto para que contagie todos os que nos rodeiam. Começa no berço em que basta a um bebé ouvir o choro de outro para empaticamente começar a chorar também. Depois, na infância em que as crianças que se mostram gentis e atentas aos outros são mais apreciadas e têm melhores resultados escolares (um estudo feito em crianças com dificuldades escolares mostrou que aquelas que se voluntariavam para ajudar as outras a fazer os trabalhos melhoravam os seus resultados). E depois, todos os pequenos gestos que possamos ter, desde o sorriso ao desconhecido que vai connosco no elevador, à flor que podemos oferecer a quem nos atende no supermercado, ajudam a construir um futuro mais humano e solidário. Bastam pequenas atenções quotidianas para que cada dia nos traga uma alegria gentil.

 

Soube-me bem: Explorar o sitewww.worldkindness.org.sg/

Foi inspirador: Pensar na gentileza como filosofia de vida.

Agradeço: Tudo o que me tem sido gentilmente oferecido.

 

 

 

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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Alegria

 

          “A alegria é o sentimento mais solidário que conheço. Quem está alegre nunca está só. Tem pensamentos de companhia, que transbordam as dimensões meramente individuais e se comunicam a tudo o que nos rodeia: Às flores, aos pássaros e, sobretudo, às pessoas, que, quando não estão doentes ou deprimidas, gostam muito de partilhar este sentimento.”

                                                                                                 Ana Cristina Alves

 

        Ao contrário da tristeza a alegria abre-nos ao mundo e faz-nos sentir realmente vivos. É a essência da vitalidade, o sol da nossa vida.

 

         Soube-me bem: Ouvir Diana Krall

    

 

         Foi inspirador: Sentir-me alegre.

        Agradeço: Poder partilhar a minha alegria com todos os que me lêem.

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Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

A espiritualidade de Fernando Nobre

Eis um excerto do post de hoje do blog: fernandonobre.blogs.sapo.pt/

 

       “Hoje sei (é das poucas certezas que tenho nesta fase outonal da minha passagem terrena) que a razão de ser da minha existência é - sortudo que fui em nascer com o acesso ilimitado à cultura, ao conhecimento e aos outros povos – a de tentar dar o meu contributo para que os meus irmãos do mundo sofram menos e para que todos eles, assim como a minha mulher, meus filhos, familiares e amigos possam viver com dignidade e, se possível, contribuir um pouco para a sua felicidade (...)

       Membro de uma cadeia fraterna sem fim, vinda de nenhures e a caminho da sua total plenitude e harmonia, eu, poeira infinitérrima, sou insubstituível, como todos vós, porque sou único e parcela dessa entidade que se convencionou apelidar de Deus ou de outros milhares de nomes. Sem mim, sem vós, sem todos nós em união, esse Deus está incompleto e possivelmente ferido de morte.

      Para mim, é esse o sentido da Espiritualidade. Sem essa Força que move montanhas, continentes, planetas e galáxias, nada seria possível! Só Ela permitirá que ultrapassemos os nossos mortíferos egoísmo, indiferença, intolerância e ganância que tantos genocídios tem praticado entre nós, fazendo-nos compreender o seu completo “não senso”.”

 

A espiritualidade é o olhar mais amplo que nos revela a totalidade do que somos, na nossa essência e numa dimensão maior que nós. Benjamin Spock observava que grande parte dos nossos problemas vem da falta de coisas simples como da generosidade, da entreajuda, de sabermos como o que fazemos pode ser útil para os outros. Cabe a cada um de nós determinar como pode a nossa espiritualidade pessoal guiar-nos em direcção ao contentamento, ao carinho e à partilha.

 

Soube-me bem: Ouvir Pachelbel.

 

Foi inspirador: Explorar o site que a minha amiga Nucha me indicou www.duartelima.com/alinhadohorizonte/e, logo a seguir, ler as palavras de Fernando Nobre.

Agradeço: A relação profunda com o divino que nos habita.

 

 

 

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Sábado, 7 de Novembro de 2009

À Eduarda Galhoz

       Hoje só quero agradecer à Eduarda Galhoz e pedir-lhe desculpa. A Eduarda é, para mim, um exemplo de vida, como já referi noutro post. Muito lhe devo e estou certa de que me perdoa porque perdoar só as grandes almas grandes o fazem e a sua alma é infinita.

       Deixo um excerto do poema que generosamente me ofereceu neste dia tão especial para mim.

 

                                    "Entre outras considerações

                                     Investe na amizade

                                     Que é uma força capaz

                                     De proporcionar aventura

                                     Descoberta e novidade

                                     De alargar horizontes

                                     De nos dar felicidade.

 

                                     Para alcançar o Bem-Estar

                                     Procura dar o prazer

                                     A quem te rodear

                                     A satisfação sentida

                                     Dá sentido à tua vida!

 

                                     E o mundo que nos foi dado

                                     Tratemos de o melhorar

                                     Aceitando todos aqueles

                                     Com quem temos de o partilhar

                                     E sempre em cada acção

                                     Deve haver concentração

 

                                      Quando for chegada a hora

                                      De à origem regressar

                                      Estaremos preparados

                                      Para o momento respeitar

                                      Com muita naturalidade

                                      Se tivermos vivido

                                      A nossa vida

                                      Com toda a simplicidade."

 

                                           Maria Eduarda Galhoz  

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Sexta-feira, 23 de Outubro de 2009

Contentamento

“A nossa visão ocidental está de tal forma obcecada pelas emoções negativas que até mesmo a pesquisa científica a elas se prendeu. Das 5 emoções ditas “fundamentais” – desgosto, medo, cólera, tristeza e contentamento - só há uma positiva.

                As emoções negativas são úteis. O medo ou a cólera permitem-nos focalizar fortemente a atenção para aquilo que devemos proteger de imediato. Por isso, reduzem o nosso campo de consciência e fecham-nos aos outros, como se gritassem: “Pensa em ti primeiro”! Em contrapartida, a inspiração que sentimos perante a grandeza de alma de alguém que admiramos, ou mesmo perante a imensidão de uma paisagem ou harmonia de um jardim, conduz a um movimento inverso. Mais do que nos fechar, abre-nos o espírito e o coração para novas maneiras de ser e receber, que nos liga afectivamente aos outros – é segregada pelo cérebro e este é estimulado pelas emoções que fazem bater o nosso coração. Abunda no aleitamento, tanto quanto no orgasmo de uma relação em que o amor está no primeiro plano. É também libertada assim que somos tocados pelo exemplo de alguém que admiramos.

                Esta harmonia do amor vem-nos recordar que é através dos laços que estabelecemos com os outros que tocamos naquilo que há de mais belo em nós. Aquilo que o mundo tem para nos oferecer e aquilo que nós almejamos levar-lhe.”

                                                                                                                          David Servan - Shreiber

 

                Que bom podermos saborear a generosidade desta vida que nos pertence a todos!

 

       

              Soube-me bem: Receber o e-mail de uma ex-aluna que voltou para o Brasil, mas permanece no meu coração.

 

             Foi inspirador: Conhecer um pouco melhor o projecto "Playing for Change: Songs around the world" cujo conceito é o de que  a música é um factor comum de agregação entre diferentes culturas, etnicidades e regiões.

 

              Agradeço: A ternura da Joice.

 

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Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

Ganhar o tempo

 

        "O meu compromisso com a vida consiste em fazer com que o meu tempo, o tempo que me está reservado, reverta nas pessoas que amo através do tempo que lhes dedico. Perder o tempo é desperdiçar a minha capacidade de dar-me aos demais. Quando dou o meu tempo aos demais, quando lhes dedico o meu tempo, o meu tempo é infinito e a minha vida perdura ao longo do tempo."

                                                                                                   Ricardo Ros

 

      Soube-me bem: Sentar-me no banco do jardim perto da minha casa e misturar-me com o nevoeiro.

       Foi inspirador: Verdi.

                    

       Agradeço: A beleza do nevoeiro, das neblinas, das brumas.

 

        

publicado por descobrirafelicidade às 19:30
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Herman Hesse

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