Envelhecer é um processo inexorável, mas em cujo ritmo e forma se pode intervir. Como nos diz João Lobo Antunes “as limitações da idade ou as dificuldades que experimentamos com o tempo são influenciadas pelas oportunidades que tivemos de interagir com outros, por novas experiências económicas e educativas, pela exposição ao stress físico ou social e pelos sucessos que vamos colhendo ao longo da vida.”
Envelhecer bem é um processo que se aprende e prepara desde a mais tenra idade. Manter a curiosidade, viver intensamente cada momento que passa, enriquecer interesses, cultivar o bom humor, praticar exercício físico, fazer uma alimentação equilibrada, treinar a memória, investir nas relações de amizade, planear, estabelecer objectivos (as metas dão sentido à vida) são factores – chave para uma longevidade saudável.
A sensação de finitude impede-nos de perder tempo. Este vale agora mais e reclama contra o desperdício.
Acredito que na sociedade do futuro os idosos voltarão a ser um valor de sabedoria e apaziguamento. “Viver-se-á mais devagar para se existir mais profundamente" como diz Fernando Dacosta.
Uma longevidade saudável é possível como um legado de esperança.
Soube-me bem: O curso que iniciei ontem no Museu do Oriente. Aprender, aprender sempre, é das coisas que me dá maior bem estar.
Foi inspirador: O post da Joana "Envelhecer com um sorriso" - caminhoparaaliberdade.blogs.sapo.pt/28393.html - foi ele que inspirou o meu post de hoje.
Agradeço: Tudo o que me tem sido ensinado, todas as oportunidades de aprendizagem.