Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2009

Balanço e paragem

 

“As pequenas “pausas de reflexão” constituem momentos retemperadores, que ajudam a tomar fôlego para o caminho que está por percorrer. Por momentos, o “encerrar para balanço” ajuda a encontrar um sentido mais rico no que se fez, naquilo que se fruiu, ou que nos desagradou; cria-se um pouco mais de lastro para continuar a navegar.”

                                                      Vasco Prazeres

 

            O que de melhor me aconteceu neste ano de 2009 foi o aparecimento de três pessoas na blogosfera que se tornaram minhas grandes amigas: A Marta, a Nucha e a Joana. Primeiro, apareceu a Marta com a sua compreensão, profundidade, serenidade e palavras sempre enriquecedoras cuja leitura me acrescenta e delicia. Em seguida, apareceu a Nucha com a sua autenticidade, garra, dádiva e imensa humanidade. E depois, a Joana com a sua ternura, sensibilidade, frescura no ser e meigo coração. A beleza interior que estas amigas irradiam iluminou os meus dias do ano de 2009. Foi em Agosto que iniciei este blog. Sempre muito avessa ao mundo virtual, aventurei-me. Uma aventura que só me tem dado alegrias e me permitiu, também, conhecer blogs maravilhosos, alguns dos quais nunca comentei, mas têm sido uma grande companhia a que recorro, como se recorre quando se precisa de um ombro amigo.

            No entanto, neste momento preciso parar: Preciso ganhar lastro. Só não queria era deixar de agradecer, antes desta paragem, o tudo que me tem sido oferecido nestes quatro meses.

            E… Desejar, a todos, um Natal pleno de luz e uma imensidão de amanhãs coloridos a rechearem o ano de 2010.

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            Soube-me bem, foi inspirador e agradeço o e-mail da minha amiga Nhó (Lavínia) que fala, no fundo, da essência da felicidade:

 

"Deliciei-me a percorrer alguns dos blogs que apareceram associados ao teu.  Apeteceu-me também escrever e deixar-me falar...  Apeteceu-me dizer que não é tanto procurar a felicidade quanto encontrá-la e, isso, sempre acontece dentro de nós, e que para isso, é bom acontecer uma espécie de sincronicidade entre o que vivemos fora e dentro de nós, dos nossos vários corpos.  E que a felicidade não é mais do que um estado de bem-estar físico, espiritual, anímico, connosco, com os outros e o mundo á nossa volta.  Fazer sopas ou bolos deliciosos, regar vasos e caminhar por jardins, ruas desertas ou á beira-mar, bordar, pintar, Servir, sorrir, dizermos bom-dia ao dia... respirar fundo, cheirarmos a nossa casa ou os que mais amamos... são tudo só pequenas maneiras de chegarmos até Ela porque ela não é complicada; nós é que complicamos muuuuiiiiito!  E a tal porta interior que abre para dentro, é por vezes muito perigosa de abrir...o que encontraremos lá?  E, de não ser aberta, as dobradiças já estão enferrujadas! Só há um segredo e esse segredo está num óleo, o óleo do Amor.

(...)

No fundo, o sorriso é a mais curta distância entre duas pessoas e, no fundo, o Caminho para a Felicidade liga-se ao Caminho da Sageza."

               

 

O futuro é o tecido do presente. Acreditemos no maravilhoso do amanhã, levando connosco o melhor do hoje.

 

publicado por descobrirafelicidade às 12:52
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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

Pausa

              

“Chamamos cultura da pausa à tradição oriental de dar importância aos silêncios na comunicação, às margens na pintura, aos vãos livres na arquitectura, ao não dito na mensagem e à receptividade na contemplação (…)

            Não se vê melhor a Lua – diz-se na tradição zen – agitando a água no charco, mas deixando que fique quieto e sedimente. A verdade sobre nós mesmos é-nos dada como um presente quando a deixamos aparecer. E esta verdade sobre nós mesmos é, ao mesmo tempo, a verdade sobre tudo e sobre o todo. Mas é preciso deixar que a água embora turva, fique parada para reflectir como um espelho.”

                                                                                                          Juan Masiá

 

 Silêncio, contemplação, receptividade, quietude, recolhimento. PARAR.

 

 

 

 

publicado por descobrirafelicidade às 15:22
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Terça-feira, 8 de Dezembro de 2009

As escolhas que nos definem

“Todos somos livres de escolher. A seguir à própria vida é a capacidade de escolha o nosso maior dom. O poder e a capacidade de escolha contrastam fortemente com o paradigma da vitimização e com a cultura de culpabilização tão em voga na actual sociedade."

                                                 Stephen Covey

 

A nossa essência reside, sobretudo, na capacidade de direccionarmos a nossa vida. São as nossas escolhas que nos definem. Os animais reagem, os seres humanos podem escolher. É essa capacidade de escolha que nos permite progredir e inventar-nos a cada passo.

         “Entre o estímulo e a resposta há um espaço. Nesse espaço situa-se a nossa liberdade e o nosso poder de escolha da resposta. É nessas opções que reside o nosso crescimento e a nossa felicidade.”

         Sem dúvida que a herança genética, o ambiente de amor, ou não, em que vivemos determinam, em grande parte, a amplitude deste “espaço”, mas ainda que o espaço entre o estímulo e resposta corresponda, em termos temporais, a uma fracção de segundo, esse espaço representa a nossa capacidade de escolha, a nossa resposta à situação em causa.

E… Somos uma infinidade de possibilidades, possibilidades que podemos optimizar até ao final dos nossos dias.

 

Soube-me bem: O passeio ontem à tarde, percorrer algumas livrarias, ver as luzes da cidade.

Foi inspirador: Começar a ler o livro “Humanidade” de Fernando Nobre:

“(…) a minha resposta humilde, mas convicta, vai no sentido de defender, cada vez mais veemente e afincadamente, o civismo, o aprofundamento dos valores basilares que devem reger a actuação humana a todos os níveis e o reconhecimento dos deveres que todos temos em relação ao Mundo.”

Agradeço: O meu poder de escolha.

 Stone, com um futuro promissor como futebolista, ficou incapacitado de jogar em consequência de uma rasteira propositada que lhe rompeu os ligamentos do joelho. Tinha duas grandes opções: Seguir a tendência cultural para a vingança ou aplicar os seus dons na ajuda à sua comunidade.

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Quarta-feira, 2 de Dezembro de 2009

Os sonhos de Walt Disney

 
  "Naquele dia (...)

   Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora importa-me simplesmente saber melhor o que fazer.

    Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima e sim, deixar de subir.

   Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de "amigo".
  Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, "o amor é uma filosofia de vida".
  Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma ténue luz no presente.
  Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
  Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
  Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para se tornar realidade.
  E desde aquele dia já não durmo para descansar... simplesmente durmo para sonhar.

                                                                                                   
   Walt Disney

       

  Walt Disney foi um homem que sempre acreditou nos seus sonhos.  
Decisão, vontade, persistência e muita criatividade eram as virtudes mais marcantes deste homem que construiu um império. O seu capital inicial? Apenas o talento artístico.
 O seu lema era: "Se nós podemos sonhar, nós podemos fazer".
         Conhecemos muitos dos seus sonhos tornados realidade: O personagem Mickey Mouse e o primeiro parque temático do mundo  Disneylândia são dois exemplos.  
Walt Disney não pretendia sensibilizar apenas os corações infantis, conforme ele mesmo afirmou: "não faço filmes especialmente dedicados às crianças. Chamemos a criança de inocência. Mesmo o pior de nós não é desprovido de inocência, ainda que ela esteja profundamente enterrada. Na minha obra, tento alcançar e falar a essa inocência"

À vida de Walt Disney não faltaram obstáculos e dificuldades, mas ele não se deixou levar pelas circunstâncias desfavoráveis que o rodearam e segurou o leme da sua própria embarcação.

 

     Soube-me bem: Relembrar episódios da minha infância.

     Foi inspirador: Rever este vídeo

 

        Agradeço: O poder de sonhar.

 

 

 

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