Domingo, 14 de Março de 2010

Perseverança

O grande desafio do nosso percurso na terra é termos a capacidade de transformarmos o desespero num facho de luz que empunhamos em benefício dos outros (…)

Dar o que está ao nosso alcance: Um sorriso, uma mão, a alegria de viver, uma palavra de confiança, uma expressão de conforto. Acreditar que a beleza das coisas está muitas vezes num instante, num pormenor, num pequeno nada. Viveremos momentos de desânimo, momentos em que nos apetecerá desistir, momentos em que nos sentiremos esgotados. Mas que nunca sejamos assaltados pela tentação da desistência, da ideia de que somos incapazes de inverter o curso dos acontecimentos. “Ninguém comete erro maior do que não fazer, só porque pode fazer pouco”. (…) A verdadeira alegria das nossas vidas não nos é dada pelo conforto, pela riqueza, ou pelos elogios dos outros, mas por termos feito algo que valeu a pena.”

João de Bragança

 

Creio que todos nós já tivemos, numa altura ou outra das nossas vidas, vontade de desistir. Numa altura ou outra, achamos que é tão pouco qualquer coisa que possamos fazer, que não vale a pena. E no entanto, são justamente as pequenas coisas que fazem as grandes. É preciso trabalhar cada uma das peças do puzzle da nossa vida, pois basta apenas uma para que ele não fique completo. São os nossos pequenos avanços que alimentam o nosso viver.

E… Há que vencer a tentação da desistência. Segundo Thomas Edison, muitos dos fracassos da vida acontecem a pessoas que não se apercebem do quão próximo estiveram do sucesso antes de desistirem. Há que acolher os obstáculos como as oportunidades do nosso crescimento porque o pior fracasso é mesmo o de não tentar, o maior risco o de não arriscar.

Soube-me bem: O sol a brilhar neste fim de semana, as tréguas da chuva e do cinzento.

Agradeço: A força dos pequenos gestos, a linguagem afectiva espontânea entre os seres.

 

PROPONHO PARA REFLEXÃO:

Numa situação em que tenha sentido que fracassou pergunte-se a si próprio:

· O que tentei eu concretizar?

· Porque não resultou?

· Serei capaz de identificar alguns aspectos positivos desta experiência?

· Que lições aprendi?

· O que farei de diferente na próxima vez?

Fonte: “Aprenda a ser optimista”, Lucy MacDonald

 

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publicado por descobrirafelicidade às 11:19
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15 comentários:
De Existe um Olhar a 19 de Março de 2010 às 00:36
Olá Teresa
Tanta coisa que deixou aqui e que me deixou a pensar, temo que as palavras sejam insuficientes para traduzir e dar resposta a tudo o que propõe aqui.
O que tentei concretizar? Tanta coisa..projectos que implementei, atingir um grau de tolerância em relação aos outros de que me orgulho. Educar o meu filho de maneira a tornar-se um ser humano responsável. Conseguir dar aos meus amigos um ombro, uma mão, apoio, quando de mim necessitam...
Muita coisa quis e que não consegui, mas cheguei á conclusão que se o tivesse feito, não teria sido o melhor para mim.
Acredito que tudo o que tiver de ser para nós será e quando eu luto e nada funciona, desisto.
Quando tudo se harmoniza, quando tudo parece encaixar-se, aí sim, há que seguir em frente.
Que farei de diferente?
Apenas viver o momento e agir em conformidade com a situação.

Gostei de estar aqui e prometo voltar.
Beijos
Manu
De descobrirafelicidade a 19 de Março de 2010 às 15:34
Manu
Já tenho comentado com as minhas novas amigas da blogosfera que era muito avessa ao mundo virtual. Há seis meses atrás resolvi mudar: A razão dessa mudança que vou partilhar consigo e só partilhei com a Nucha via email é que tinha inicialmente o objectivo de fazer uma formação com alunos da "Nova Atena" (uma espécie de universidade da 3ª idade) que se intitularia "Descobrir a felicidade: Espaços de reflexão" e seria um espaço em que cada um faria o seu portfolio da felicidade. Parto do princípio que a felicidade é um acto de consciência (quando tomamos consciência daquilo ou daqueles que nos fazem bem vamos ao seu encontro) e a minha proposta era a de construirmos o nosso “Portfolio Reflexivo da Felicidade”. Inspirada no P.R.A. proporia que, a partir de um referencial, relátessemos experiências vividas, fizessemos algumas actividades e reflexões que nos permitissem aperfeiçoar a nossa “inteligência da felicidade”. O meu horário na escola não permitiu a concretização deste projecto e então pensei neste blogue como um espaço em que poderia, de uma outra forma, pô-lo em prática. Seria, pelo menos, o meu portfolio. O meu grande objectivo é, no entanto, o de que as pessoas construam o seu, ou que vão reflectindo e aperfeiçoando a sua “inteligência da felicidade”. E é incrível como a Manu captou logo aquilo que não falei, mas idealizei. Estou-lhe muito grata pela sua PRESENÇA neste espaço e pelo feedback imediato que me deu.
No blogue "Acto Falhado" (que tem sido, para mim, uma lufada de oxigénio neste mundo da blogosfera) Rita Ferro diz-nos que "os comentários são a vida de um blog. O eco que o anima, o sangue que o alimenta." Sempre fui muito calada e nada de fazer comentários ao que porventura fosse lendo. Achava sempre que nada acrescentaria, que era irrelevante o que pudesse escrever. Mas vejo agora como realmente é o nosso alimento e aquilo que nos dá força (como também diz a Manu na resposta ao meu comentário) para prosseguir, o feedback que temos através dos comentários. Sem ele, o blogue não me faz grande sentido. E que bom foi lê-la aqui. Só mais três palavrinhas porque a Manu já deve estar a pensar que se eu me digo calada então o que seria faladora... Muito obrigada Manu!
De descobrirafelicidade a 19 de Março de 2010 às 21:04
Errata: Relatássemos

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